Nova Orleans
Planos para futuro, para férias que não chegam, sempre incluíam Nova Orleans. Ouvir o som do delta do Mississipi, quem sabe cruzar com Dr John ou a Rebirth Brass Band, ouvir o jazz festivo e creole/crioulo da terra que não entrou nos estereótipos americanos. Isso apesar de não ser de forma alguma européia, ou caribenha, ou africana.Nova Orleans é a própria, no máximo niuorlins, new orleans, terra de vodu, de francesas de vestido de babado, de negros que são ou serão autênticos pai-velhos, de carteados e vento no canavial, de lamentos e festas entre uma geografia difícil mas domada pelo improviso. Católica e, portanto, devassa. O lugar onde o diabo se apaixonaria. Onde Jesus faria algo imperdoável. A única terra dos EUA com carnaval. E isso já devia ser o suficiente. Sem ianques, caipiras, velhinhos aposentados, lenhadores ou surfistas bronzeados. Nada contra. Uma cidade sobre música.
Assim, homenageie Nova Orleans como lhe convier, mas não deixe de fazê-lo. Vá ao show do Dr John, no primeiro dia do Timfa. Entre no site do roncaronca e leia o que foi escrito/indicado hoje. Assista ao RoncaRonca hoje, à noite. Sei lá. Improvise.
Depois não vá se sentir culpado.
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