Show :: Festival IndieRock (dia 2)
Faltou um Magic Numbers no segundo dia do Festival Indie Rock. Nação Zumbi, Móveis Coloniais de Acaju e The Rakes fizeram três shows que, se não foram de todo ruim, tampouco chegaram a empolgar, cada um por um motivo..
“A Nação já tocou?!”
A Nação Zumbi fez o melhor show da noite, mas quase ninguém viu. Como a ordem das bandas não foi divulgada previamente, muita gente se surpreendeu com a escolha da produção em colocar os experientes e rodados pernambucanos para tocarem antes dos jovens brasilienses. Du Peixe e seus amigos estão no meio do processo de gravação do próximo disco e abriram uma exceção para tocarem no festival, substituindo o Mombojó, que cancelou sua apresentação devido à morte do flautista O Rafa.
Não se pode acusá-los de estar enferrujados, muito pelo contrário. A dinâmica da banda é extremamente particular e eles já são músicos experientes. O show foi na linha do que vinha acontecendo no final da turnê “Futura”, com uma revisitada a diversos momentos da carreira, inclusive com citações ao guru Chico.
Os Móveis Coloniais de Acaju vieram para mais uma apresentação no Rio de Janeiro e caíram no erro de aparentemente tratá-la dessa forma. Talvez o pouco público tenha interferido, mas o fato é que o show ficou abaixo do que se viu, por exemplo, no Humaitá Pra Peixe, em janeiro, e no Canecão, em junho, para citar apenas apresentações de 2007. Assim como os pernambucanos, eles também estão começando a pensar em um novo disco, o segundo, para 2008.
"Será que o show do Joy Division era chato?"
Essa era a pergunta que ficava na minha cabeça enquanto assistia aos meninos ingleses do The Rakes, talvez a única banda a fazer jus ao rótulo proposto pelo nome do festival. A influência do pós-punk manteve um certo pique, mas não convence. Os clichês desta geração que gosta de dançar eletropop como um robô em 1984 são reincidentes na performance dos caras, especialmente no vocalista Alan Donohoe. Tudo somado faz com que a banda não saia da caricatura ao longo das por pouco mais de 1h30. Havia um pequeno séqüito de fãs nas primeiras filas. Eles se deleitaram e se sentiram satisfeitos, especialmente pelo hits “Work, work, work” e “22 grand job”. Mas se já era possível questionar se o Magic Numbers tinha caixa para ser headline de um evento, quanto ao Rakes não há dúvidas de que não. O Rakes é indie, mas não é hype. E se a música é a da moda, isso faz diferença.
Não, eu não acredito que o show do Joy Division fosse chato.
“A Nação já tocou?!”
A Nação Zumbi fez o melhor show da noite, mas quase ninguém viu. Como a ordem das bandas não foi divulgada previamente, muita gente se surpreendeu com a escolha da produção em colocar os experientes e rodados pernambucanos para tocarem antes dos jovens brasilienses. Du Peixe e seus amigos estão no meio do processo de gravação do próximo disco e abriram uma exceção para tocarem no festival, substituindo o Mombojó, que cancelou sua apresentação devido à morte do flautista O Rafa.
Não se pode acusá-los de estar enferrujados, muito pelo contrário. A dinâmica da banda é extremamente particular e eles já são músicos experientes. O show foi na linha do que vinha acontecendo no final da turnê “Futura”, com uma revisitada a diversos momentos da carreira, inclusive com citações ao guru Chico.
Os Móveis Coloniais de Acaju vieram para mais uma apresentação no Rio de Janeiro e caíram no erro de aparentemente tratá-la dessa forma. Talvez o pouco público tenha interferido, mas o fato é que o show ficou abaixo do que se viu, por exemplo, no Humaitá Pra Peixe, em janeiro, e no Canecão, em junho, para citar apenas apresentações de 2007. Assim como os pernambucanos, eles também estão começando a pensar em um novo disco, o segundo, para 2008.
"Será que o show do Joy Division era chato?"
Essa era a pergunta que ficava na minha cabeça enquanto assistia aos meninos ingleses do The Rakes, talvez a única banda a fazer jus ao rótulo proposto pelo nome do festival. A influência do pós-punk manteve um certo pique, mas não convence. Os clichês desta geração que gosta de dançar eletropop como um robô em 1984 são reincidentes na performance dos caras, especialmente no vocalista Alan Donohoe. Tudo somado faz com que a banda não saia da caricatura ao longo das por pouco mais de 1h30. Havia um pequeno séqüito de fãs nas primeiras filas. Eles se deleitaram e se sentiram satisfeitos, especialmente pelo hits “Work, work, work” e “22 grand job”. Mas se já era possível questionar se o Magic Numbers tinha caixa para ser headline de um evento, quanto ao Rakes não há dúvidas de que não. O Rakes é indie, mas não é hype. E se a música é a da moda, isso faz diferença.
Não, eu não acredito que o show do Joy Division fosse chato.
1 Opine:
também não acredito que o show do joy division fosse chato.
sua continuação, o new order dá um banho em muita banda hypada por aê até hoje.
essa questão de hype é capciosa demais. pode funcionar para o bem quanto para o mal.
por isso repito as palavras de bezerra da silva: "don't believe the hype!!!".
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