Gente Bonita no Rio (Entrevista: Alexandre Matias)
O camarada Alexandre Matias já demonstrou que não manja nada de batizar sites, mas de festa ele tirou onda. Gente Bonita, Clima de Paquera é o melhor nome de festa que já ouvi e te deixa com vontade de ir logo de cara. Segundo Matias, o nome é tirado de uma frase que corria no dia-a-dia dos recifenses (povo que faz festa muito bem, aliás).
Mashups sempre foram a grande (aparente) bandeira da festa e o hype em torno do gênero impulsiona o hype em torno da festa. Depois de muitas tentativas, finalmente a festa chega ao Rio. Demorou não por falta de vontade, mas por uma não-confluência dos astros. Dessa vez, Bob Dylan resolveu vir pessoalmente resolver a parada e, dizem, só bateu o martelo de vir aqui quando soube da bagunça astrológica que atrapalhava a vinda dos GBs.
Como o jabá no SOBREMUSICA é pago com entrevista - e a gente queria fazer o jabá por que estamos bem curiosos pela festa há um tempão -, cá está o moço que, dessa vez, acertou no batismo.
Lá vai...
Bruno Maia: GB pra galera do BG. Isso vai prestar?
Alexandre Matias: Claro que vai. Gatas em abundância, como dar errado?
BM: Pra quem acha mashup chato, por que vale a pena ir na festa?
AM: Porque a festa não toca só mashup. O mashup é só uma desculpa pra gente tocar o que a gente quiser. Por isso, espere não só o mashup de Michael Jackson com Britney Spears ou de Justice com David Bowie, mas também versões "puras" dos mesmos.
BM: E esse papo de revival do heterossexualismo? Como é que é?
AM: Mashup de gêneros. Essa coisa de ficar numa tribo só é muito século 20...
BM: Nos dias de hoje, ser DJ complementa seu trabalho de jornalista?
AM: Não me considero DJ, só aperto play, o pause e mexo no grave pra entrar a próxima música. A gente é discotecário, escolhe as músicas e cria uma seqüência. Nesse sentido, é muito parecido com o meu trabalho de jornalista...
BM: DJ jornalista não é muito chato?
AM: Acho jornalista mais chato.
BM: E DJ jornalista de SP, não é muito muito chato?
AM: Não sei, somos de Brasília.
BM: Por outro lado, foi dos auditórios paulistanos que veio o bordão "ritmo... é ritmo de festa". Esse é o segredo?
AM: Exato. Sílvio sabe das coisas. Se bem que o segredo é O Segredo...
BM: E se o Dylan fizer um show todo intimista e deprê? Dá pra segurar depois (com trocadilhos, por favor)?
AM: Claro! Eu tou indo pro show pra me decepcionar. Só fã de última hora vai esperando que o cara toque as mesmas músicas do mesmo jeito. Tou indo pra ver a figura histórica em movimento, pra pedir a benção - nem que seja erguendo um copo de uísque em direção ao palco. Aí depois de tranqüilo e satisfeito, o lance vai ser se acabar com as melhores músicas do mundo. Bora lá?
Bora, né...
Mashups sempre foram a grande (aparente) bandeira da festa e o hype em torno do gênero impulsiona o hype em torno da festa. Depois de muitas tentativas, finalmente a festa chega ao Rio. Demorou não por falta de vontade, mas por uma não-confluência dos astros. Dessa vez, Bob Dylan resolveu vir pessoalmente resolver a parada e, dizem, só bateu o martelo de vir aqui quando soube da bagunça astrológica que atrapalhava a vinda dos GBs.
Como o jabá no SOBREMUSICA é pago com entrevista - e a gente queria fazer o jabá por que estamos bem curiosos pela festa há um tempão -, cá está o moço que, dessa vez, acertou no batismo.
Lá vai...
Bruno Maia: GB pra galera do BG. Isso vai prestar?
Alexandre Matias: Claro que vai. Gatas em abundância, como dar errado?
BM: Pra quem acha mashup chato, por que vale a pena ir na festa?
AM: Porque a festa não toca só mashup. O mashup é só uma desculpa pra gente tocar o que a gente quiser. Por isso, espere não só o mashup de Michael Jackson com Britney Spears ou de Justice com David Bowie, mas também versões "puras" dos mesmos.
BM: E esse papo de revival do heterossexualismo? Como é que é?
AM: Mashup de gêneros. Essa coisa de ficar numa tribo só é muito século 20...
BM: Nos dias de hoje, ser DJ complementa seu trabalho de jornalista?
AM: Não me considero DJ, só aperto play, o pause e mexo no grave pra entrar a próxima música. A gente é discotecário, escolhe as músicas e cria uma seqüência. Nesse sentido, é muito parecido com o meu trabalho de jornalista...
BM: DJ jornalista não é muito chato?
AM: Acho jornalista mais chato.
BM: E DJ jornalista de SP, não é muito muito chato?
AM: Não sei, somos de Brasília.
BM: Por outro lado, foi dos auditórios paulistanos que veio o bordão "ritmo... é ritmo de festa". Esse é o segredo?
AM: Exato. Sílvio sabe das coisas. Se bem que o segredo é O Segredo...
BM: E se o Dylan fizer um show todo intimista e deprê? Dá pra segurar depois (com trocadilhos, por favor)?
AM: Claro! Eu tou indo pro show pra me decepcionar. Só fã de última hora vai esperando que o cara toque as mesmas músicas do mesmo jeito. Tou indo pra ver a figura histórica em movimento, pra pedir a benção - nem que seja erguendo um copo de uísque em direção ao palco. Aí depois de tranqüilo e satisfeito, o lance vai ser se acabar com as melhores músicas do mundo. Bora lá?
Bora, né...
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