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Bernardo Mortimer
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20.3.08

Internet: iTunes x Nokia

O Pagamento Pela Música De Graça

      O que ganha a Apple com essas negociações que anda tendo com as grandes gravadoras para liberar o catálogo do iTunes? O Steve Jobs nunca foi disso...
      O papo todo é que o criador do Mac tá estudando repetir no iPhone o que a Nokia negocia com a Universal (lembra da newsletter do CHAPPA de dezembro?): embutir no preço da assinatura de plano uma graninha para pagar pelo livre acesso a música. Uma alternativa para o iPod seria aumentar o preço de venda dele, para que também viesse com o livre acesso ao iTunes. Grande idéia, ao que parece, embora seja bom lembrar que a Apple não é uma vendedora de música, é uma vendedora de hardware. Portanto, o preço do produto dela não está em negociação, está sim o preço da música (produto de artistas e de gravadoras). E, como diria você, fã do Radiohead, qual é o preço da música?
      Como funciona hoje para o iTunes, cada fonograma vale US$ 0,99. Há quem reclame, mas é um preço transparente, simples, e que cada vez mais consumidores aceitam pagar. Mas é aquele negócio: não existe mais uma empresa só de computadores, não existe mais uma empresa só de celulares, e talvez não deveria existir mais uma empresa só de música. A concorrência é uma só, gigantesca, e a convergência é para que 'música', 'vídeo', 'tecnologia' e 'comunicação' fique tudo enfileirado em uma mesma estante. Comportamento. Estilo. Identidade Pessoal. É só escolher o nome. Investir na própria marca.
      Se a Nokia vai oferecer música assinada, a Apple tem mais é que abrir o olho. Simples, não é. E a disputa só começou agora.
      Um papo para outro dia fica o modelo que o governo de Zapatero, na Espanha, propõe para o pagamento de direitos autorais em tempos de livre troca de arquivos. Tem a ver com esse papo todo aí de cima.

      A propósito, lembra aquela história de a Pepsi dar musica de graça (também na newsletter de dezembro)? A Wal Mart e a Target, nos EUA, não gostaram e estão pensando em retaliações.



Nada a ver

       E o Trent Reznor que deu pra se achar não igual, mas melhor que o Radiohead?



Nada a ver



       Hoje é dia de Phunk, Phunk Deluxe na Fundição. E, ao lado do residente Saens Peña, e dos convidados Marcelinho Dalua e Speed Freaks, figura o nome da dupla Davi Moraes e Donatinho, Na Pista. Só os dois no palco, carregando o peso de anos de tradição suingueira brasileira nos ombros, com os músculos de guitarra, teclado e blips e blops na sustentação. Troquei uma idéia com o Donatinho em um telefone sem fio que envolveu o produtor da festa, Joca Vidal, e a assessora dele, Carolina Rheinheimer. Vê se saiu tudo certo e me avisa. Sorria...

sm: O que é essa parceria de vocês? Como se conheceram, como surgiu a idéia, qual foi o caminho da idéia até a primeira apresentação?
D: No meu primeiro show solo, o primeiríssimo mesmo da minha carreira, chamei o Davi pra uma participação especial. Sempre fui fã e grande admirador do seu trabalho, não nos conhecíamos muito e foi um prazer tê-lo lá comigo. De cara rolou uma empatia, uma sintonia, e combinamos de fazer um dia algo juntos. Esse projeto nasceu meio por acaso, demorou ainda um tempo pra acontecer por incompatibilidade de agendas, ficávamos sempre na promessa até que conseguimos coordenar tudo e deu certo!

sm: Uma das características da dupla é que os dois são filhos de figuras importantíssimas de uma geração que modernizou a música brasileira. Em um show recente de vocês, no Humaitá Pra Peixe, Moraes Moreira e João Donato estavam sentados na mesma mesa e, há testemunhas, exclamaram um para o outro: caralho, são só os dois no palco, tamos fodidos! O que vocês pensam desse cenário todo da música hoje em dia, com programações, samples, sequenciadores, e muita pesquisa sobre o passado?
D: Acho ótimo! Hoje em dia é inevitável, usar o eletrônico é um caminho sem volta. Fico feliz em perceber que as pessoas têm se dado conta de que a música brasileira de raiz tem muita coisa boa ainda para ser mostrada, e não há quem não goste. O eletrônico veio pra agregar, se usado com bom gosto, sabendo manter a autenticidade do passado.

sm: Então, o que esperar da quinta à noite, quando eu imagino que vocês estarão em frente ao maior público da vida do projeto?
D: Vários sucessos, música dançante pra não deixar ninguém parado, e quanto mais gente, mais fácil de tocar!! (risos).


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