Sábado Canastrão
O Pink Floyd tocou mesmo? Alguém viu? Até acredito que sim, mas passei o dia inteiro assistindo o Live-8 para não conseguir assistir o Pink Floyd!! Até agora não encontrei ninguém que tenha de fato visto. Só o ACM, do Globo, que escreveu dizendo que assitiu. Isso tá com cara de lenda urbana. Aliás, quanta porcaria no Live-8, meu Deus... Tinham algumas bandas que nem no Garage chamariam atenção! Sem falar das mariahcareys, snoopdogs e willsmiths da vida... De maneiro mesmo, só as imagens que vinham do parque de Berlim. Lindas. Um corredor de gente imprensado entre as árvores!!!
Vale frizar que o Live-8 entrou para a história como o suposto maior evento de música de todos os tempos, mas também por ter disponibilizado a versão de Sgt. Peppers, com U2 e Paul Mc Carthney para a venda on-line uma hora depois da execução. Mais tarde, a de-chorar-de-tão-linda "The long and winding road" também foi disponibilizada.
[[ Abre Janela :: Segundo o "Many years from now", biografia autorizada de Paul, o rapazinho já tinha feito "When I'm sixty-four" aos 16 anos !!! É... quando o cara tem talento, já mostra desde cedo. :: Fecha janela ]]
Depois, segui para o Live-8 da Lapa: Canastra e Mombojó. Conforme já disseram aqui, a banda Os Outros abriu a noite, mas eu não cheguei a tempo de ouvi-los. Nunca tinha ouvido o Canastra, mas é muito bom!!! Não acho que pareça música de vovó. Parece música de...
Vale frizar que o Live-8 entrou para a história como o suposto maior evento de música de todos os tempos, mas também por ter disponibilizado a versão de Sgt. Peppers, com U2 e Paul Mc Carthney para a venda on-line uma hora depois da execução. Mais tarde, a de-chorar-de-tão-linda "The long and winding road" também foi disponibilizada.
[[ Abre Janela :: Segundo o "Many years from now", biografia autorizada de Paul, o rapazinho já tinha feito "When I'm sixty-four" aos 16 anos !!! É... quando o cara tem talento, já mostra desde cedo. :: Fecha janela ]]
Depois, segui para o Live-8 da Lapa: Canastra e Mombojó. Conforme já disseram aqui, a banda Os Outros abriu a noite, mas eu não cheguei a tempo de ouvi-los. Nunca tinha ouvido o Canastra, mas é muito bom!!! Não acho que pareça música de vovó. Parece música de...
O timbre do vocalista Renato é muito particular, tanto quanto o baixolão branco de Edu. O chato é que, a impressão que eu tinha, era de que assistia mais uma daquelas muitas bandas que não chegam a acontecer para o grande público e ficam na lembrança coletiva depois que acabam. O Renato já teve uma experiência bem parecida com isso, com o Acabou La Tequila. Dá a sensação de que o mercadão de músicaparaskatistas, não quer saber de Canastra. Além deles não falarem de skate, eles tem o sério defeito de não parecer com nenhuma banda americana que já tenha feito sucesso por aqui antes e aberto um nicho de mercado. Não sei, mas não consigo estipular com o que se parece o som do Canastra. Sei que é muito bom, parece música de...
(Dedico a eles as reticências, o que para mim, é sempre um dos maiores elogios possíveis).
Quem ainda não viu o Canastra tocando, deve correr. Se não, pode acabar que nem eu c om o Tequila, do qual só ouço mp3 e histórias sobre os shows.
Agora, não posso deixar de perguntar. Porque não tinha o CD "Traz a pessoa amada em 3 dias" à venda lá?! Eu, hein...
O Mombojó não trouxe muitas novidades. O show foi bem parecido com o último que eles fizeram no Circo, quando abriram para a Manguefônica, no primeiro fim-de-semana de abril. Também lembrou em muito o show do Abril Pro-Rock, sendo que lá a galera aparentava uma certa frustração, ao contrário do que se viu anteontem, na Lapa. No APR2005, o público esperou muito tempo até o show da banda e, no fim, parecia estar mais interessado nos hits do que em escutar as músicas novas e, principalmente, do que em conhecer o trabalho de Arto Lindsay, que dividiu o palco e o set-list com eles, naquela noite.
O Mombojó não trouxe muitas novidades. O show foi bem parecido com o último que eles fizeram no Circo, quando abriram para a Manguefônica, no primeiro fim-de-semana de abril. Também lembrou em muito o show do Abril Pro-Rock, sendo que lá a galera aparentava uma certa frustração, ao contrário do que se viu anteontem, na Lapa. No APR2005, o público esperou muito tempo até o show da banda e, no fim, parecia estar mais interessado nos hits do que em escutar as músicas novas e, principalmente, do que em conhecer o trabalho de Arto Lindsay, que dividiu o palco e o set-list com eles, naquela noite.
A grande novidade desse show foi que o fato de ser o primeiro da banda como headline, no Rio de Janeiro. Tá, tá bom, você leitor incoveniente vai dizer que no Ballroom eles já foram atração principal e no Odisséia também. Tá, eu sei, mané! Estou falando de um show um pouco maior, num palco maior da cidade, num horário nobre, como uma noite de sábado. Foi um avanço na carreira deles por aqui. É válido perguntar se esse passo foi maior do que as pernas atuais do Mombojó. Talvez, sim. E talvez por isso, o público tenha sido tão pequeno para um sábado à noite. A grande novidade do Mombojó foi a barba do galã Chiquinho, grande tecladista. Sensacional!
Chiquinho é um dos muitos casos de músico que aprende a tocar um instrumento só pra não ficar de fora daquela banda. O cara tocava guitarra, mas caiu dentro dos teclados para poder estar no Mombojó, já que seu instrumento original já era conduzido (e muito bem!) por Marcelo Machado, o maior discípulo da Escola Pernambucana de Guitarra, fundada por Lúcio Maia!!! Conversando com Chiquinho lá no Recife, ele admitiu que ainda procura as notas dos acordes no violão para, depois, transpor para o teclado, o que só me faz achá-lo ainda mais incrível!!! O grande mérito dele está na seleção dos timbres. Isso é a melhor coisa que um tecladista pode fazer por uma banda. Criar os climas, as camas para o resto dos instrumentos deitarem. Chiquinho o faz com perfeição. Musicalmente a banda é toda muito boa! As músicas novas ainda requerem mais tempo para serem digeridas, mas para quem espera novos "Deixe-se acreditar" (aliás, que música é aquela!! Putaqueopariô!!), é melhor esquecer. Dessa safra nova a que eu mais gosto é uma em que Felipe S. canta um "árvoriiis", no meio da música, e que o refrão diz algo próximo a "Não quero ser mais um vendido (?)/Nem quero falar só pro seu ouvido/ (...) / Nem quero falar só de amooor"... Não sei.. É algo assim. Bonita canção.
O próximo disco do Mombojó (deve sair em 2006) não vai depender mais de nenhuma revista. No Recife, eles disseram da insatisfação com a revista Outracoisa. Segundo eles, a cor do dinheiro das vendas da Revista-CD não passou nem perto eles. A banda caminha a passos largos para lançar o próximo disco por uma gravadora. A presença de Carlos Eduardo Miranda, da Trama, no show indica alguma coisa?!? Não sei. Só sei que quando estive com o produtor, ano passado, perguntei se o Mombojó interessaria à Trama e ele disse; "Eles estão muito bem sozinhos. Não precisam da gente. Agora, se eles quiserem, eles sabem que podem contar conosco e que as portas estão abertas."
Será? Será??
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Não querendo comparar, mas ainda dentro da série "quem tem talento mostra desde cedo", o Mombojó lançou esse sensacional álbum de estréia com a média de idade de 20 anos, tendo 3 anos de estrada, e um integrante de 17 anos, o excelente baterista Vicente!
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Em breve, a íntegra da entrevista com o Mombojó, no Recife.
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Parabéns, pai!
5 Opine:
Cara... a cada show fico impressonado com o som do mombojó... pena não estar tão cheio, talvez por causa da festa-junina/micareta da fundição... ; )
Parabéns pelo site!
"PQP, PQP, PQP", disse MauVal.
É só ir lá, http://www.roncaronca.com.br/ticotico/index.htm , dia 3 de julho.
Historinha, por Jamari França, sobre os Beatles, já que surgiu o assunto Sgt. Peppers.
http://oglobo.globo.com/online/cultura/168825487.asp
E, vem cá, mombojó não é com letra minúscula?
acho q eles nao tem essa viadagem nao. vou perguntar e depois respondo aqui.
acho q eles nao tem essa viadagem nao. vou perguntar e depois respondo aqui.
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