Toda cura para todo mal
está no hipoglós, no mertiolate, sonrisal. Versos a procura de um pop perfeito.
Já regressado da ida às alterosas, com um disquinho novo ganho de presente, retomemos às atividades neste site.
Já regressado da ida às alterosas, com um disquinho novo ganho de presente, retomemos às atividades neste site.
O disquinho a que me refiro é um discão e entitula este post. O novo do Pato Fu. Produzido longe dos olhares de uma grande gravadora, os caras (e 'a cara') fizeram o disco mais pop de sua carreira, ao mesmo tempo em que é o disco em que os tradicionais experimentalismos eletrônicos aparecem mais bem resolvidos, mais dentro das músicas.
"É o oitavo filhotinho", como Fernanda Takai diz. Ao longo dos 13 anos de carreira, a banda se acostumou a nunca ver a crítica chegar a consensos sobre seus trabalhos. Acompanhando mais cuidadosamente, é fácil encontrar textos dizendo que tal disco é o melhor da carreira deles e textos dizendo exatamente o contrário sobre o mesmo trabalho. O mesmo acontece quando os críticos tentam medir o grau de experimentalismo. Todo disco é o mais experimental e o menos experimental da carreira. Não há consenso com o Pato Fu. Isso é, definitivamente, um mérito.
MENTIRA MINHA!! Há um (quase) consenso em torno dos discos do Pato Fu, sim! Em todo novo trabalho, a banda sempre lê: 'enfim, atingiram a maturidade musical". Isso acontece desde o segundo disco deles, o ótimo 'Gol de Quem?'. É tanta 'maturidade' que eles daqui a pouco caem do pé!
Na minha modesta opinião, não usaria o termo "maturidade", mas acho que a banda encontrou definitivamente a estrada que queria seguir, no quarto álbum "Televisão de Cachorro". De lá pra cá, a evolução continua e soa natural. As canções são cada vez mais redondas e os efeitos eletrônicos foram sendo enxugados, ficando mais precisos. Não há muitos excessos.
Neste contexto, "Toda cura para todo mal" é o trabalho mais legal dentre estes oito. É o disco mais mais pop e, ao mesmo tempo, é nele que se ouve os elementos eletrônicos e experimentais mais interessantes de toda a carreira do grupo. Nada fica sobrando, tudo se encaixa, soando bem aos ouvidos. É um música POP de qualidade, bem diferente dessas comumente ouvidas nas rádios. Boas canções, melodias assoviáveis, refrões competentes, tudo que uma rádio poderia querer. Só que com qualidade, com trabalho e dedicação. Nada é gratuito.
John mostrou que aprendeu muito bem como produzir, gravar e mixar um disco. Tudo bem que há um quê de Dudu Marote (produtor dos 3 últimos discos de estúdio da banda), mas nada comprometedor. Algumas vezes, o novo Pato Fu lembra o os melhores momentos do Karnak, talvez pela entrada definitiva de Lulu Camargo, na banda. Arnaldo Antunes também diz oi em "Tudo". Além disso, os vocais remetendo à atmosfera de Muppet Babies, de Beach Boys, com guitarras variando entre Jovem Guarda e o riff de Supersonic, do Oasis (na faixa "O que é isso"), são referências que se cruzam com a auto referência. Em vários momentos a banda parece ter se influenciado por seus discos anteriores, repetindo experiências, mas se superando.
A banda fez um excelente disco pop. Quem dera fosse um marco do genêro no Brasil.
********
Não cabe a este site fazer propagandas, mas o Submarino está vendendo o disco a R$18,90. Como a produção foi toda independente (a Sony/BMG só cuida da distribuição), o disco consgue ter um ótimo acabamento, encarte com 10 páginas, letras e cifras das músicas, ser numerado e, mesmo assim, ter um preço justo. Assim, todas as desculpas dadas pelas gravadoras para justificar o alto preço cobrados hoje em dia caem por terra. Parabéns para a banda mais uma vez.
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Mais um adendo. Todas as faixas do disco tem ou terão videoclipes. Alguns já estão disponíveis no site da banda. Quem está bancando a brincadeira não é Sony/BMG, e sim a própria banda. Mesmo assim, o preço do CD é esse. Dominando toda a cadeia de produção, a banda se mostra ainda mais dona de si. Com o perdão do trocadilho, "Toda cura para todo mal" poderia ajudar a curar os vícios da decadente indústria das majors e ser um marco, também, dessa nova relação entre artistas e gravadoras. Fica a torcida.
"É o oitavo filhotinho", como Fernanda Takai diz. Ao longo dos 13 anos de carreira, a banda se acostumou a nunca ver a crítica chegar a consensos sobre seus trabalhos. Acompanhando mais cuidadosamente, é fácil encontrar textos dizendo que tal disco é o melhor da carreira deles e textos dizendo exatamente o contrário sobre o mesmo trabalho. O mesmo acontece quando os críticos tentam medir o grau de experimentalismo. Todo disco é o mais experimental e o menos experimental da carreira. Não há consenso com o Pato Fu. Isso é, definitivamente, um mérito.
MENTIRA MINHA!! Há um (quase) consenso em torno dos discos do Pato Fu, sim! Em todo novo trabalho, a banda sempre lê: 'enfim, atingiram a maturidade musical". Isso acontece desde o segundo disco deles, o ótimo 'Gol de Quem?'. É tanta 'maturidade' que eles daqui a pouco caem do pé!
Na minha modesta opinião, não usaria o termo "maturidade", mas acho que a banda encontrou definitivamente a estrada que queria seguir, no quarto álbum "Televisão de Cachorro". De lá pra cá, a evolução continua e soa natural. As canções são cada vez mais redondas e os efeitos eletrônicos foram sendo enxugados, ficando mais precisos. Não há muitos excessos.
Neste contexto, "Toda cura para todo mal" é o trabalho mais legal dentre estes oito. É o disco mais mais pop e, ao mesmo tempo, é nele que se ouve os elementos eletrônicos e experimentais mais interessantes de toda a carreira do grupo. Nada fica sobrando, tudo se encaixa, soando bem aos ouvidos. É um música POP de qualidade, bem diferente dessas comumente ouvidas nas rádios. Boas canções, melodias assoviáveis, refrões competentes, tudo que uma rádio poderia querer. Só que com qualidade, com trabalho e dedicação. Nada é gratuito.
John mostrou que aprendeu muito bem como produzir, gravar e mixar um disco. Tudo bem que há um quê de Dudu Marote (produtor dos 3 últimos discos de estúdio da banda), mas nada comprometedor. Algumas vezes, o novo Pato Fu lembra o os melhores momentos do Karnak, talvez pela entrada definitiva de Lulu Camargo, na banda. Arnaldo Antunes também diz oi em "Tudo". Além disso, os vocais remetendo à atmosfera de Muppet Babies, de Beach Boys, com guitarras variando entre Jovem Guarda e o riff de Supersonic, do Oasis (na faixa "O que é isso"), são referências que se cruzam com a auto referência. Em vários momentos a banda parece ter se influenciado por seus discos anteriores, repetindo experiências, mas se superando.
A banda fez um excelente disco pop. Quem dera fosse um marco do genêro no Brasil.
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Não cabe a este site fazer propagandas, mas o Submarino está vendendo o disco a R$18,90. Como a produção foi toda independente (a Sony/BMG só cuida da distribuição), o disco consgue ter um ótimo acabamento, encarte com 10 páginas, letras e cifras das músicas, ser numerado e, mesmo assim, ter um preço justo. Assim, todas as desculpas dadas pelas gravadoras para justificar o alto preço cobrados hoje em dia caem por terra. Parabéns para a banda mais uma vez.
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Mais um adendo. Todas as faixas do disco tem ou terão videoclipes. Alguns já estão disponíveis no site da banda. Quem está bancando a brincadeira não é Sony/BMG, e sim a própria banda. Mesmo assim, o preço do CD é esse. Dominando toda a cadeia de produção, a banda se mostra ainda mais dona de si. Com o perdão do trocadilho, "Toda cura para todo mal" poderia ajudar a curar os vícios da decadente indústria das majors e ser um marco, também, dessa nova relação entre artistas e gravadoras. Fica a torcida.
5 Opine:
PATU FU EH UMA MEEEERDA!!!!!
Se bão fosse bom não teria 13anos de carreira:D:D:D:D
a música q intitula o nome do albém é muito afude. pato fu sempre tem umas musiquinhas da hora, bem na boa...
Pato Fú é tudo de bom, exemplo paras as outras bandas, a criatividade sem fim deles promete e deixa gostinho d quero + a cada cd...amooooo
e a música "!"?
Eu não teceria outro comentário...
!
Brilhante, hehehehe, teci...
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