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Bernardo Mortimer
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Bruno Maia
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6.7.05

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

O prêmio Multishow foi sensacional! Só alegria!

Primeiro, porque não o assisti. Não que eu não quisesse ver, até queria, mas na hora estava fazendo uma entrevista com o Fred, baterista dos Raimundos, na (quase) sempre agradável e musical Pizzaria Guanabara. Os Raimundos foram citados, no comentário de um leitor deste site, como uma grande banda e eu admito que também me diverti muito ouvindo os caras, principalmente quando tinha 15 anos! A conversa - de quase seis horas de duração - foi muito boa. Em breve, esse site terá um arsenal de entrevistas disponíveis.

Voltando para casa às 4 da matina, precisei entrar no computador para descarregar a entrevista, do Ipod, para o micro. Lembrei de dar uma olhada no site do Multishow. Vi os resultados e durmi feliz.

Achei do caralho o Júnior ganhar o prêmio de melhor instrumentista. Não que ele o seja, definitivamente não o é. ALiás, ele nem tem a pretensão de ser. Mas o cara é bom, sim. Algum idiota acha que o incensado (com toda razão) Lenine ia chamar o cara para tocar com ele, no Circo Voador, à toa, pra fazer média?! Alguém acha que era para atrair público?! Desde quando o Júnior levaria público para um show do Lenine com Cordel do Fogo Encantado, no Circo Voador?!!?!? Pelo amor de Deus! Além do que, a lista de pessoas que já convidaram o cara conta com Davi Moraes, Frejat, Andreas Kisser, entre outros...

Mais do que por isso tudo, achei foda ele ganhar como mérito pela mudança de sonoridade que ele e a irmã vêm buscando. Quem me conhece há mais tempo, sabe que já sou motivo de chacota não é de hoje, por viver fazendo ressaltando a evolução dos dois. Digo isso, não só em relação às carreiras-solo, mas também a deles enquanto dupla mesmo. Quem tenta ouvir o som dos filhos do Xororó, sem tanto preconceito, percebe essas mudanças nos dois últimos discos deles e, principalmente, no último, "Identidade". As próprias músicas de trabalho não são mais as babas de antes. Claro, os refrões marcantes continuam. Isso é música pop, baby! Agora, de uma forma geral, as estruturas são mais quebradas, mais suingadas, cheias de modulações esquisitas. Soam até estranhas, às vezes. Não cheguei ao ponto de gostar de nenhuma música, mas é notória a tentativa dos dois de saírem daquele lugar-comum e muito confortável onde estavam. É claro o esforço deles e eu acho isso foda!! Sem falar dos clipes, sempre sensacionais, caprichados, conceituais, pensados, explorando as possibilidades daquela mídia, etc...

Júnior sempre se esforçou para aprender os instrumentos e para se envolver com os (grandes) músicos e técnicos contratados para suas turnês. Sempre quis entender como aqueles "tios" trabalhavam para criar o produto, que era ele. Uma espécie de Frankstein às avessas. Ele tem sido um dos únicos, senão o único, músico pop (em todos os sentidos da palavra, elevados à máxima potência) do país a mostrar que este genêro não se encerra em si. Ele é um fim, mas também é um meio.

Ele não é o melhor instrumentista do Brasil, mas ( - de novo!) achei legal ele ganhar esse prêmio. Em algumas coisas, ele ainda precisam melhorar e para alguns que, como eu e o professor Jamari França, viu a participação do rapaz no show do Lenine, a mais evidente delas é a tentativa de encarnar o latin lover, o Ricky Martin de Campinas! Não rola. É só curtir mais a música que ele vem fazendo, sem ligar tanto para a pose. Ele não precisa mais disso.

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Li que o cara foi bem vaiado ao se levantar para receber o prêmio e que soube se portar diante da situação. Mais um ponto para ele. Duvido que alguém que o tenha vaiado in loco, tenha se dado o trabalho de votar para escolher outro. Escroto demais! O cara não é o Hector Babenco, não! O moleque não fez nada contra ninguém a não ser ter passado os últimos dez anos da sua vida estudando uma porção de intrumentos musicais, se dedicando a profissão que lhe deram e que ele curtiu! Mais do que recalque, o nome disso é falta de educação.

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Falando em música pop, mais um capítulo da série Agenda 2005.2: Avril Lavigne.

Prefiro Sandy e Júnior.

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Como nada pode ser perfeito, meu castigo foi não ter assistido Jorge Ben e Nação Zumbi... Shit!

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Prefiro o Lúcio Maia do que o Júnior.

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Perguntar não ofende: Porque o Lúcio Maia (melhor guitarrista brasileiro), da Nação Zumbi, nunca é indicado a esses prêmios?!?!?!

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Valeu, público do Multishow. Parabéns!


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