Show :: Cidade Negra
foto: Bruno Maia
O Cidade Negra é uma banda esquisita. Conforme o tempo passa, mais ela tem dificuldade em renovar o próprio repertório. Conforme o tempo passa, mais pessoas tratam com desdém a obra do grupo como se não representassem nada significativo na música brasileira. Quanto mais o tempo passa, menos pessoas se interessam. Quanto mais o tempo passa, mais irregulares ficam os discos da banda. E quanto mais o tempo passa, mais interessante ficam os shows da banda.
Quem leu por aqui a “saga” de Nélson Meirelles, talvez já tenha redimensionado um pouco da importância que o grupo teve e que, mais, a ascensão do grupo ao mainstream teve para a cultura musical-pop brasileira. Depois do encontro, Nélson me passou muito material sobre o início da carreira da banda. Apresentações no "Xou da Xuxa" – com o Sérgio Mallandro apresentando, durante as férias dela, e pedindo para o (Rás) Bernardo dar ‘um beijinho na trombinha do elefante’ que ele ostentava no chapéu –, artigos de jornal e até a primeira gravação que ele fez com a banda, lá pelos idos de 1987. Na própria conversa com o Nélson, eu disse que a sonoridade do primeiro disco do grupo sempre me pareceu muito amadora, crua. E o Nélson rebateu: “... o que pancou foi ver os caras, o visual, os shows, porque ali, até por inexperiência minha, era difícil transpor toda a força do reggae pra um disco”. Ok. Ver, eu continuei sem poder ver. Mas ouvir, o Nélson me permitiu. O som cru era realmente tosco, mas já trazia qualquer coisa de novo ar ali, sim. Sobretudo pelo baixo melódico e pesado de Bino, o mais novo e mais interessante musicalmente.
O primeiro show que me recordo de ter visto do Cidade Negra já foi em 2004, na turnê “Perto de Deus”. Tinha gostado da banda quando eles lançaram “A sombra da maldade” e eu estava começando a comprar CDs, do alto dos meus 12, 13 anos. Este show de 2004 foi surpreendentemente positivo. Já não curtia tanto os álbuns, mas saí de lá surpreso de ver como a banda funcionava muito bem ao vivo, já num grau bem a frente do que traziam no disco da época. Ainda não ouvi “Direto”, mas admito que a música de trabalho “O paraíso tem um tempo bom” e o conceito de um ao vivo, misturado com umas coisinhas novas, me deu muita preguiça. O repertório de uma banda pop, como eles, depende de hits. E esse primeiro single me fez sentir que o repertório continuava precisando de uma renovada à altura do que o grupo já fez.
Apesar dessa impressão, ao ver o show que ontem passou pelo “Oi Noites Cariocas”, mais uma vez pensei: “Mas que banda estranha!”. Ajudados por um som de ótima qualidade, com pressão, o grupo deitou e rolou. O baixo de Bino continua avacalhando a tudo e a todos. O show do Cidade Negra mostra uma banda muito mais renovada do que os discos do grupo. Em 1999, eles chegaram a lançar o disco “Dubs”, mas é de fato agora que eles estão achando um bom formato nessa área. As timbragens mudaram muito ao longo do tempo, se atualizando. A banda encontrou uma forma de fazer uns dubs-pops, que duram entre 3 e 5 minutos e funcionam de uma maneira particular. Eles não deixam de ser pops, fáceis de ouvir, mas também conseguem jogar informação fresca ali.
A apresentação começa com “A flecha e o vulcão”, música do disco “Enquanto o mundo gira” (2000). A diferença da timbragem nas guitarras e das bases já marcam presença de cara. No show, o som do CN é muito mais ‘líquido’ do que nos discos. Mas muuuito mais. E não é questão de pressão amplificadora não. A segunda é “Já foi”, do álbum “Quanto mais curtido, melhor” (1998), seguida por “Negro Rei”, música do disco novo e cuja letra remete ao primeiro álbum do grupo.
Depois da seção ‘Lulu Santos’, o grupo esquenta a platéia com uma versão pesadíssima de “Pensamento”. Bino ataca o baixo de um jeito impressionante. Com intervalo menor entre as notas, ele parece martelar a base. Genial, nervoso mesmo. Em “Doutor”, Bino ‘abandona’ o baixo e vai tocar um tecladinho, que de longe parecia ser um teclado midi. De lá, ele toca os baixos da música sem perder tanta pressão quanto se poderia supor pela ausência das cordas. O artifício ainda é usado em “Hoje” e “A estrada”.
É fato que o Cidade Negra ainda comete uns deslizes no show, como por exemplo a música “B Boys”. A temática era tão forçada que antes de tocá-la, Toni queria dedicar a música aos skatistas que estavam ali. Quase ninguém respondeu. Tentando consertar, ele dedicou aos grafiteiros. Também quase ninguém. Silêncio. Tentando fazer o remendo ele emendou dedicatórias a quem tinha cabelo black-power (?), dreadlocks... E quase ninguém respondeu de novo. A coisa só funcionou quando ele mencionou os surfistas... Durante a música, dois B Boys entram no palco pra se apresentar, mas o que sobra de generosidade, ao se abrir o espaço para eles, falta em pertinência. O número fica esquisito, torto, o palco é pequeno, quando a perna do menino gira, quase acerta o teclado-midi de Bino...
Mas logo eles consertam isso mandando “Sombra da Maldade” e “Downtown”. Especialmente “Downtown” ganha uma versão muito interessante. Dub fortíssimo, cheio de climas, emendando num medley, nem tão interessante, com “Liberdade pra dentro da cabeça”, do Natiruts e “Go Back”, dos Titãs. Em seguida, um outro ótimo dub, pena que tenha sido desperdiçado ao ser posto para vestir “O tempo não pára”. Nada contra a pérola da obra de Cazuza, mas é só que, nela, a letra é muito ligada ao andamento reto e ligeiramente pra frente que a versão original apresenta. Os retardos e climas da versão do Cidade Negra atravessam isso. No refrão, a música vira um rock, que funciona melhor, ainda que seja estranho ouvir o Cidade Negra roqueiro.
Outros pequenos equívocos foram as participações de uma artista plástica mineira e da cantora Alegria. A primeira estava vestida de elefante hindu representando coisas boas, segundo a explicação de Toni. Bom saber, porque pra mim tinha parecido um boneco Clóvis tosco, com uma tromba, e que não fazia muito sentido. A segunda não justificou o espaço que lhe foi oferecido. Muita generosidade por pouco.
Na reta final, o show caminha por sucessos como “Girassol”, “O Erê”, “Aonde você mora”, “Firmamento” e termina na consagradíssima e carioquíssima e verãozíssima, “Solteiro no Rio de Janeiro”. Apesar de ter sido gravada originalmente só por Toni Garrido, ela já foi totalmente incorporada ao repertório do Cidade Negra.
Foram duas horas e meia de um show muito interessante, pra frente, cheio de pressão de uma boa banda de reggae, mais moderna do que muitas vezes parece.
*********************
Vale a pena citar o guitarrista Sérgio Yasbek. É ele quem comanda de fato as guitarras do grupo. Da Gama fica marcando as bases enquanto os solos e floreios vêm das mãos de Yasbek. No final, pela primeira vez a generosidade da banda funciona, quando Toni oferece o microfone para ele cantar “Stir it up”.
*********************
ficha técnica
Quem leu por aqui a “saga” de Nélson Meirelles, talvez já tenha redimensionado um pouco da importância que o grupo teve e que, mais, a ascensão do grupo ao mainstream teve para a cultura musical-pop brasileira. Depois do encontro, Nélson me passou muito material sobre o início da carreira da banda. Apresentações no "Xou da Xuxa" – com o Sérgio Mallandro apresentando, durante as férias dela, e pedindo para o (Rás) Bernardo dar ‘um beijinho na trombinha do elefante’ que ele ostentava no chapéu –, artigos de jornal e até a primeira gravação que ele fez com a banda, lá pelos idos de 1987. Na própria conversa com o Nélson, eu disse que a sonoridade do primeiro disco do grupo sempre me pareceu muito amadora, crua. E o Nélson rebateu: “... o que pancou foi ver os caras, o visual, os shows, porque ali, até por inexperiência minha, era difícil transpor toda a força do reggae pra um disco”. Ok. Ver, eu continuei sem poder ver. Mas ouvir, o Nélson me permitiu. O som cru era realmente tosco, mas já trazia qualquer coisa de novo ar ali, sim. Sobretudo pelo baixo melódico e pesado de Bino, o mais novo e mais interessante musicalmente.
O primeiro show que me recordo de ter visto do Cidade Negra já foi em 2004, na turnê “Perto de Deus”. Tinha gostado da banda quando eles lançaram “A sombra da maldade” e eu estava começando a comprar CDs, do alto dos meus 12, 13 anos. Este show de 2004 foi surpreendentemente positivo. Já não curtia tanto os álbuns, mas saí de lá surpreso de ver como a banda funcionava muito bem ao vivo, já num grau bem a frente do que traziam no disco da época. Ainda não ouvi “Direto”, mas admito que a música de trabalho “O paraíso tem um tempo bom” e o conceito de um ao vivo, misturado com umas coisinhas novas, me deu muita preguiça. O repertório de uma banda pop, como eles, depende de hits. E esse primeiro single me fez sentir que o repertório continuava precisando de uma renovada à altura do que o grupo já fez.
Apesar dessa impressão, ao ver o show que ontem passou pelo “Oi Noites Cariocas”, mais uma vez pensei: “Mas que banda estranha!”. Ajudados por um som de ótima qualidade, com pressão, o grupo deitou e rolou. O baixo de Bino continua avacalhando a tudo e a todos. O show do Cidade Negra mostra uma banda muito mais renovada do que os discos do grupo. Em 1999, eles chegaram a lançar o disco “Dubs”, mas é de fato agora que eles estão achando um bom formato nessa área. As timbragens mudaram muito ao longo do tempo, se atualizando. A banda encontrou uma forma de fazer uns dubs-pops, que duram entre 3 e 5 minutos e funcionam de uma maneira particular. Eles não deixam de ser pops, fáceis de ouvir, mas também conseguem jogar informação fresca ali.
A apresentação começa com “A flecha e o vulcão”, música do disco “Enquanto o mundo gira” (2000). A diferença da timbragem nas guitarras e das bases já marcam presença de cara. No show, o som do CN é muito mais ‘líquido’ do que nos discos. Mas muuuito mais. E não é questão de pressão amplificadora não. A segunda é “Já foi”, do álbum “Quanto mais curtido, melhor” (1998), seguida por “Negro Rei”, música do disco novo e cuja letra remete ao primeiro álbum do grupo.
Depois da seção ‘Lulu Santos’, o grupo esquenta a platéia com uma versão pesadíssima de “Pensamento”. Bino ataca o baixo de um jeito impressionante. Com intervalo menor entre as notas, ele parece martelar a base. Genial, nervoso mesmo. Em “Doutor”, Bino ‘abandona’ o baixo e vai tocar um tecladinho, que de longe parecia ser um teclado midi. De lá, ele toca os baixos da música sem perder tanta pressão quanto se poderia supor pela ausência das cordas. O artifício ainda é usado em “Hoje” e “A estrada”.
É fato que o Cidade Negra ainda comete uns deslizes no show, como por exemplo a música “B Boys”. A temática era tão forçada que antes de tocá-la, Toni queria dedicar a música aos skatistas que estavam ali. Quase ninguém respondeu. Tentando consertar, ele dedicou aos grafiteiros. Também quase ninguém. Silêncio. Tentando fazer o remendo ele emendou dedicatórias a quem tinha cabelo black-power (?), dreadlocks... E quase ninguém respondeu de novo. A coisa só funcionou quando ele mencionou os surfistas... Durante a música, dois B Boys entram no palco pra se apresentar, mas o que sobra de generosidade, ao se abrir o espaço para eles, falta em pertinência. O número fica esquisito, torto, o palco é pequeno, quando a perna do menino gira, quase acerta o teclado-midi de Bino...
Mas logo eles consertam isso mandando “Sombra da Maldade” e “Downtown”. Especialmente “Downtown” ganha uma versão muito interessante. Dub fortíssimo, cheio de climas, emendando num medley, nem tão interessante, com “Liberdade pra dentro da cabeça”, do Natiruts e “Go Back”, dos Titãs. Em seguida, um outro ótimo dub, pena que tenha sido desperdiçado ao ser posto para vestir “O tempo não pára”. Nada contra a pérola da obra de Cazuza, mas é só que, nela, a letra é muito ligada ao andamento reto e ligeiramente pra frente que a versão original apresenta. Os retardos e climas da versão do Cidade Negra atravessam isso. No refrão, a música vira um rock, que funciona melhor, ainda que seja estranho ouvir o Cidade Negra roqueiro.
Outros pequenos equívocos foram as participações de uma artista plástica mineira e da cantora Alegria. A primeira estava vestida de elefante hindu representando coisas boas, segundo a explicação de Toni. Bom saber, porque pra mim tinha parecido um boneco Clóvis tosco, com uma tromba, e que não fazia muito sentido. A segunda não justificou o espaço que lhe foi oferecido. Muita generosidade por pouco.
Na reta final, o show caminha por sucessos como “Girassol”, “O Erê”, “Aonde você mora”, “Firmamento” e termina na consagradíssima e carioquíssima e verãozíssima, “Solteiro no Rio de Janeiro”. Apesar de ter sido gravada originalmente só por Toni Garrido, ela já foi totalmente incorporada ao repertório do Cidade Negra.
Foram duas horas e meia de um show muito interessante, pra frente, cheio de pressão de uma boa banda de reggae, mais moderna do que muitas vezes parece.
*********************
Vale a pena citar o guitarrista Sérgio Yasbek. É ele quem comanda de fato as guitarras do grupo. Da Gama fica marcando as bases enquanto os solos e floreios vêm das mãos de Yasbek. No final, pela primeira vez a generosidade da banda funciona, quando Toni oferece o microfone para ele cantar “Stir it up”.
*********************
ficha técnica
Cidade Negra
Turnê "Direto"
Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2007
Oi Noites Cariocas - Pão de Açucar
16 Opine:
bom texto;
na minha opinião, tony garrido é o fim da picada
entrou no cidade, o sobre todas as forças ainda é um disco maneiro, mas depois dali o negócio ficou ridículo, apesar do bom baixista
tudo bem que nao acompanho mais a banda, mas, pelo seu texto, a postura desse cara, a frente dos vocais de uma banda, continua sendo pra lá de lamentável
e olha que a voz dele é até bonita; mas a interpretaçao é tenebrosa
será que ele daria chilique se lesse isso?
valeu!
Aff!!!
Chilique deve dar em alguém que se diz "anão corcunda", né?!
Se não acompanha a banda, não pode dizer sobre as qualidades de seus integrantes. Toni é um brilhante intérprete e é um ungrediente mais que importante para que a salada Cidade Negra seja sempre tão saborosa!
estou aqui para defender o cidade negra!!! Como pode uma banda ser tão perseguida pela crítica??? O texto fala algumas verdades sobre o cidade negra, como o excelente show que apresentam hoje e sua evolução!!!Mas foi infeliz em dizer que não representam nada para a música brasileira..eles simplesmente trouxeram o reggae para as rádios no brasil..e a cada dia mostram novas formas de tocá-lo!!! Eu que acompanho a banda desde o começo posso dizer isso!! Pq louvar bandas que só imitam o que bob marley fez e não agradecer ao cidade negra por nos mostrar o que é um DUB??? Os caras mais fodas do reggae mundial produziram o disco dub do cidade!!! O cidade negra tem sabe o que?? perseguidores...gente que só diz que não gosta, que odeia eles, mas quando são questionados não falam coisa com coisa!! Hj temos pobres críticos, gente que critica mas só coisas sem fundamentos!!
Força Cidade Negra, na minha opinião..uma das melhores bandas de reggae do mundo!!
Oi Alessandro,
acho que você se exaltou um pouco. Nenhum lugar do texto diz que eles não representam nada para a música brasileira. Muito pelo contrário. Acho que se você reler o texto, com mais calma, vai ver que o que está escrito é exatamente o oposto. Não estou aqui para concordar com você, nem tampouco acho que o CN seja vítima de perseguição. E se você ler com ainda mais paciência, sobretudo acompanhando a entrevista do produtor Nélson Meirelles (que se vc acompanha a banda desde o início, sabes a importância dele), vai ver que essa sua ira com o texto não faz sentido.
Mas se depois de reler tudo você continuar achando tudo isso, paciência... Volte sempre, grande abraço!
BM
"O Cidade Negra é uma banda esquisita. Conforme o tempo passa, mais ela tem dificuldade em renovar o próprio repertório. Conforme o tempo passa, mais pessoas tratam com desdém a obra do grupo como se não representassem nada significativo na música brasileira. Quanto mais o tempo passa, menos pessoas se interessam. Quanto mais o tempo passa, mais irregulares ficam os discos da banda. E quanto mais o tempo passa, mais interessante ficam os shows da banda."
....que texto infeliz
Uma banda faz um bom show quando tem um bom repertório..o cidade negra tem pelo menos umas 20 músicas muito tocadas nas rádios desde o começo de sua carreira! como uma banda faz tanto sucesso nas rádios e vende tantos discos e ainda ninguem se interessa pelo seu trabalho???
Alessandro vc falou tudo sobre a crítica brasileira hj,,
Terminando... sobre a crítica ser ruim, vc deve ter razão, mas acho que eu fundamentei tudo que eu falei, né? Os elogios e as críticas... Vc não acha?
Ah! Inclusive esse papinho de que eles trouxeram o reggae para as rádios do Brasil é um pouco mais complexo do que só creditá-lo ao Cidade Negra. Acho que, de novo, a entrevista com o Nélson Meirelles pode te esclarecer ainda mais sobre o assunto. Tem o link no início do texto, olha lá...
E outra coisa... Banda cover de Bob Marley enaltecida aqui no SOBREMUSICA? Não entendi...
Por fim, eu não agradeço ao Cidade Negra por ter me mostrado o Dub só por uma coisa: não foi o Cidade Negra que me mostrou o dub. Eles têm vários outros méritos, mas, na minha história, esse não vai pra eles não...
Enfim... Nélsão é a boa pra você. Todas essas suas questões encontrarão solução na entrevista do cara... Lê lá que tu vai curtir... É grande, mas vale a pena...
abração!
BM
Bom..disse que trouxe é pq trouxe!!
Ninguem dava muita bola para o reggae no Brasil não Bruno!! VC disse que quando tinha 12 a 13 anos tava começando a comprar cd, época do sobre todas as forças???é ou não é??? O cidade negra dub surgiu em 1999..decobriu rápido as coisas!!Mas mesmo assim pra vc não foi novidade, mas pra muuuuuuuita gente foi!! Muita gente nem sabia o que era reggae e tava comprando discos do cidade negra e à partir daí se interessando pelo gênero!!! Mas infelizmente vc não pode acompanhar isso e acaba acreditando em pessoa que não gostam do cidade negra ou do toni garrido!!! Pq foi com ele que o cidade negra explodiu!! e claro com o liminha!! O nelson foi importantíssimo para o grupo, admiro ele!! quem será esse anão corcunda neh??hehe
Bem, eu não vou discutir se trouxe ou não, mto menos discutir o que vc chama de "trazer" o reggae. Até pq, em 85, 86 já tinha várias coisas rolando e se, de novo, vc ler a entrevista do Nélson, vai descobrir mta coisa...
Respeito suas opiniões, mas queria te dizer que eu não acredito em pessoas que nao gostam do Cidade Negra. Eu simplesmente sou um jornalista, pesquiso muito, desenvolvo trabalhos ligado exatamente a esse assunto e tenho um pouco mais de seguranca pra falar isso do que apenas a opiniao de uma pessoa...
Mas blz... Respeito sua opiniao.
Sobre o Anao Corcunda... Esse é uma figura lendária. Anda pelas ruas da cidade escondido, disfarçado. Não sei muito, só ouvi dizer que ele é marxista, daqueles de que tem imagens de Marx no quarto, rezam para ela e fazem perigrinações anuais a Trier (ALE) para reverenciá-lo. Mais que isso, não sei.
eita...
acabei descobrindo essa discussao toda porque, inocentemente, digitei "anão corcunda" no google para ver o que aparecia
um monte de agressões, inclusive do dono do site, desencadeadas por uma simples opinião - que será que não terá importância, simplesmente por não se tratar de um "jornalista", que "pesquisa muito"?
lamentável tudo isso, principalmente a citação ao marx, altamente agressiva, sem fundamentos, despropositada e, acima de tudo, deselegante
Faltou humor, hein, Anao...
Tudo foi na maior esportiva e nao houve nenhuma zoacao a Marx. Nada que possa justificar. Ainda nao vi onde houve agressoes, ainda mais de minha parte... Esse "altamente agressiva" que vc se referiu, de onde veio???... De qualquer forma, peço desculpas se vc acha que eu blasfemei ou se faltei com a elegancia...
abs e volte sempre! (sua falta estava se fazendo sentir)
um perdão parcial, pois eu não havia lido que o tal anônimo, em comentário anterior, havia perguntado "quem é esse anão?"
o cara escreve tão mal, sem as pontuações e sem os espaços, que dificulta a leitura e afasta os olhos do texto
parecia que voce tinha resolvido falar do anão corcunda do nada, sem propósito nenhum, sem deixa, o que me deixou um tanto perplexo
mas, mesmo assim, noto uma certa agressividade na sua descrição
agressividade que sempre se confirma quando é treplicada com um "foi uma piada", "foi uma brincadeira", "cadê o bom humor?"
assim como estranho o fato de você a ter feito (a descrição)... será que o anônimo analfabeto queria uma resposta?
persiste um certo despropósito sim, embora não tanto quanto tenha me parecido da outra vez
mas o que eu achei realmente tenebroso foi o fato de você, ao se definir como "jornalista que pesquisa muito", ter se autoproclamado como autoridade para falar sobre o assunto "com mais segurança" que a opinião de "uma pessoa"
isso aí é bastante, bastante complicado
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Agressões pessoais e ofensas não são permitidas no SOBREMUSICA. Sobretudo quando ainda forem feitas por pessoas que não se identificam e se escondem atrás do "Anônimo".
Nunca precisei remover um comentário sequer do SOBREMUSICA em dois anos de existência e fico muito chateado de ter precisado desse expediente pela primeira vez.
Peço um pouco mais de gentileza. Como diria o Cidade Negra, o bom sentimento não trai. Logo, vocês que se dizem fãs, deveriam praticar essa mensagem com mais afinco.
Grato,
Bruno Maia
Os críticos que me desculpem, mas Cidade Negra é uma banda original, e tocam músicas lindas, com mensagens maravilhosas... trazem sempre algo de bom para acrescentar, ao contrário dessas críticas...
Não danço com crítica, danço com Cidade Negra.
Valeu
Como dar crédito a uma pessoa que não sabe nem escrever um bom texto? me desculpe meu querido mas o que você escreveu não tem fundamento nenhum.
Ao autor da matéria, o tecladinho a que vc se refere que o Bino toca é um Novation, um sintetizador que reproduz o som do baixo, dá um toque mais moderno as músicas, além de ajudar nos Dubs... O Bino sem dúvida é o melhor baixista de reggae do Brasil
Postar um comentário
<< Home