O som do silêncio
capa de I'm a bird now
Já tinha lido boas referências sobre Antony & The Johnsons. Também já tinha baixado músicas de seu último disco "I'm a bird now". Já tinha tentado ouvir, mas não tinha conseguido. A voz carregada, pesada, ainda que linda, me deixava com certo receio. Parecia algo triste e ainda não me ocorrera neste período vontade de ouvir músicas-de-fossa. Só que ontem eu descobri o lugar correto para ouvir este trabalho: é o disco perfeito para acompanhar o silêncio.
Naqueles momentos em que você está curtindo a ausência de sons, seja no peso da madrugada, seja no despertar de cada um, ou até mesmo naquela tarde que você tira para arrumar suas coisas sozinho, essa é a hora de Antony. O rapaz, que é apadrinhado por Lou Reed, tem uma voz aveludada e ao mesmo tempo rouca. Os arranjos calcados em pianos de mão cheia podem dar aquela sensação deprê numa primeira audição, mas ele é um ótimo companheiro para o seu silêncio. No meu caso, ele veio acompanhar o peso de uma madrugada insone. Resolvi aproveitar aquele silêncio para ler a Bizz com os Paralamas na capa e convidei Antony para ser a trilha sonora de uma revista que não trazia nada que remetesse diretamente ao som que escolhi. Contudo, Antony soube seu lugar e me acompanhou perfeitamente. Respeitador, amigo, exato, preciso, agradável, parceiro. Descobri o som do silêncio e gostei.
Já tinha lido boas referências sobre Antony & The Johnsons. Também já tinha baixado músicas de seu último disco "I'm a bird now". Já tinha tentado ouvir, mas não tinha conseguido. A voz carregada, pesada, ainda que linda, me deixava com certo receio. Parecia algo triste e ainda não me ocorrera neste período vontade de ouvir músicas-de-fossa. Só que ontem eu descobri o lugar correto para ouvir este trabalho: é o disco perfeito para acompanhar o silêncio.
Naqueles momentos em que você está curtindo a ausência de sons, seja no peso da madrugada, seja no despertar de cada um, ou até mesmo naquela tarde que você tira para arrumar suas coisas sozinho, essa é a hora de Antony. O rapaz, que é apadrinhado por Lou Reed, tem uma voz aveludada e ao mesmo tempo rouca. Os arranjos calcados em pianos de mão cheia podem dar aquela sensação deprê numa primeira audição, mas ele é um ótimo companheiro para o seu silêncio. No meu caso, ele veio acompanhar o peso de uma madrugada insone. Resolvi aproveitar aquele silêncio para ler a Bizz com os Paralamas na capa e convidei Antony para ser a trilha sonora de uma revista que não trazia nada que remetesse diretamente ao som que escolhi. Contudo, Antony soube seu lugar e me acompanhou perfeitamente. Respeitador, amigo, exato, preciso, agradável, parceiro. Descobri o som do silêncio e gostei.
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