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Bernardo Mortimer
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2.7.06

Roskilde (Terceiro Dia) (2)

Depois de ver o Zidane jogando, o Roskilde perdeu um pouco da magia nos momentos seguintes. Vamos evitar o texto sobre o sentido de uma Copa do Mundo ou a estranheza que eh estar fora dela. Mas o George Clinton Parliament Funkadelic nao fazia mais tanto sentido depois do jogo. O espirito ainda de ressaca nao permite muitas linhas, mas vamos la.

Entre a vitoria do Felipao e a derrota do palhacao, teve o Primal Scream fazendo um showzaco. Muita energia se utilizando do excelente sistema de som do Roskilde. No final, "Country Girl" fechou a tampa de um show que nao esteve tao cheio quanto merecia.

Depois da vitoria do Zidane, era hora do George Clinton. A caminho do palco, especulando justificativas e elocubrando sensacoes, vinha a sensacao de que aquele show, tao esperado antes do jogo e tido como a grande festa da classificacao brasileira no Roskilde, ja nao fazia mais tanto sentido. Tres musicas depois, isso se confirmou. O show estava redondo, a banda quebrando, todo mundo dancando, mas nao dava prum brasileiro. Com os outros dois amigos canarinhos, rumamos - por recomendacao de um deles - para a apresentacao do grupo alemao Ms. John Soda.

A banda se revelou uma gratissima surpresa, alem de ser a trilha perfeita para o momento. Me remetia a uma coisa meio lado b do Magic Numbers. Meio triste, mas bonito e sem desesperar. A vocalista Stephanie Bohn, que tambem faz parte do grupo pra-la-de-alternativo Couch, conduzia teclados, samples, e um baixo. Ao lado, outro baixo, de Micha Aacher. Bateria, outro teclado. Por vezes, o segundo tecladista toca uma guitarra. Mas na maioria do tempo, ela nao aparece. Dois baixos, teclado, sample e bateria. Um som docinho, entre o triste e o sereno. Feito pra voce.

O show do Ms. John Soda serviu para recuperar parte da paz mental. Exercendo o efeito catartico que era necessario, trouxe a galera de volta para o Roskilde. Ainda havia tempo para assistir um pouco de Kanye West, que apesar de eu nao curtir, fazia um show bacana.

Pra terminar, uma outra grande surpresa. Sem referencias e nem porque, fui assistir o show do Hammond Rens. Surpreendemente, uma das melhores coisas do Roskilde. Um jazz alegre, pra cima, colocando todo mundo pra dancar. Carregados pelo baterista dinamarques feroz, Kresten Osgood, o grupo conta ainda com o monstro do orgao de Dr. Lonnie Smith, um senhor com cara de indiano que toca com vestes tipicas. Completa o time o saxofonista e frontman Michael Blake e um percussionista. O show dancante foi bom para preparar a volta para a barraca com um pouco da alegria perdida. Surpresa das boas, coisa tipica de aparecer numa escalacao de Tim Festival.



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Hoje, Roskilde eh a sede mundial do hype. Vou la e ja volto.


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