Bossa Nostra, Nação Zumbi
Eu Levei Minha Alma Para PassearBruno do Pop Up fez um trabalho maneiríssimo (linkado no título do post pra dar uma moral) e entregou para a gente a primeira música do próximo trabalho do Nação Zumbi. E ainda botou o DuPeixe para falar, e revelar que esse Fome de Tudo sai com o dobro de verba para a produção do que o anterior, o Futura. Entre as participações, Céu, Maestro Ademir Araújo, Júnio Barreto, e Money Mark. O tecladista do Beastie Boys, aliás, você ouve apertando o play ali. Participação curtinha, viu?
Sobre a música nova, minhas primeiras impressões são que os tambores tão muito bem gravados - o grave das alfaias é nítido, mais perto do que é ver os caras ao vivo (um grande elogio, mas nunca vai ser a mesma coisa). Pupillo mantém reputação com as viradinhas de caixa mais maneiras que têm por aí, às vezes no meio da levada até, quando viu já foi. Se Futura apontava para um preto-e-branco meio europeu e cinemático, essa Bossa Nostra mostra um retorno ao calor colorido (mas não necessariamente tão amarelo) de Nação Zumbi, o álbum.
De programação, bem menos, mas rola uma sirene (será que é new rave? brincadeira) na hora em que a Bossa vira quase heavy metal instrumental. E a letra mostra sem metáforas que DuPeixe busca justamente cores na hora de soar Nação Zumbi. "Eu gosto mesmo é de vida real", é o que ele diz.
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