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25.10.05

Show: The Strokes (3)

Na Ressaca
As coisas começam a assentar. O devaneio se põem e deixa suas seqüelas.

Depois de passada a necessidade de deixar expresso as impressões sobre os shows desse fim-de-semana, vamos a um pouquinho, mas só um pouquinho, de jornalismo.

Os dois shows que os Strokes apresentaram no Rio de Janeiro foram bem diferentes um do outro. Há um ano sem fazer shows, os novaiorquinos voltaram aos palcos aqui. Eles tocaram todas as músicas do primeiro disco e quase todas do segundo, mais uma porção do que estará no terceiro, a ser lançado em janeiro.

Com setlist completamente diferentes um do outro, a banda parecia consciente de que a cidade natal do baterista merecia dois espetáculos singulares e o fez. No repertório novo fica nítida a renovação que a banda se propõe, mas sem perder suas próprias características. Os destaques são as músicas You only live once (disponível na internet e recomendadíssssssima!!) e Razor blade.

A apresentação de sexta-feira veio cercada por uma aura diferente. Era o primeiro encontro e todo primeiro encontro é especial. É como se fosse uma mulher bonita, ela continua bonita no primeiro, no segundo e em todas as vezes que você a vir, mas o primeiro impacto marca mais. Isso aconteceu tanto para o público quanto para a banda. Talvez porque na sexta estavam os verdadeiros fãs da banda, que se amontoaram durante quatro dias em setembro, nas filas que rapidamente esgotaram ingressos. Os de sábado só acabaram três dias antes do show.

Essa distinção deixou claro que o público do Strokes não é tão teen quanto se pensava. Os adolescentes marcaram presença no sábado, nem tanto na sexta. Apesar da aura do primeiro encontro, o segundo também foi lindo. A banda mostrou que sua simplicidade e objetividade atacam no âmago. Porrada no estômago a cada riff certeiro, exato, na medida. Ninguém é fraco ali. Grandes músicos, conscientes e um pequeno gênio disfarçado de vocalista. A empatia de quem estava em cima do palco, com quem estava de frente para ele foi tão forte, que dois bis eram inevitáveis.

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Vamos parar por aqui, pois os fatos já se embaralham na minha mente. Já não sei o que foi o quê e estou com medo de escrever besteira. Assim como vários sites independentes, o sobremusica não foi credenciado para o evento, o que nos afastou, em parte, do compromisso jornalístico. Fomos? Sim, fomos. Por diversão. E a gente gosta de dividir, também, a diversão com quem nos lê.

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A seguir, cenas dos próximos capítulos:


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The end has no end...

5 Opine:

At 02:13, Anonymous Anônimo said...

Querido Bruno Maia,

após minuciosa leitura de suas análises chego a conclusão de que você (babaca como intitulou-se) não conhece nada "sobremúsica".

Desculpe a sinceridade,
P. Vaz

 
At 10:04, Blogger Bruno Maia said...

Obrigado, concordo com você.

 
At 23:37, Blogger Bernardo Mortimer said...

Babaca eu não sei, mas não entende de mulher.

 
At 22:47, Blogger Bruno Maia said...

Como assim, "Não entende de mulher"??!?!?!?

 
At 22:48, Blogger Bruno Maia said...

Como assim, "Não entende de mulher"??!?!?!?

 

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