Função social da música
A lista de funções que poderiam ser descritas aqui é imensa. Na verdade, acredito que tudo que é escrito no sobremusica representa um pouco cada uma dessas funções, a partir do momento que esse site se propõe a falar de experiências musicais particulares.
No caso de agora, o lance é falar da congregação e da leveza que uma semana pode ter depois de uma boa conversa com velhos amigos sobre antigos gostos musicais. No último fim-de-semana, junto com os queridíssimos brothers Gustavo Areal e Mauricio Cascardo, aqui em casa, rolou um longo bate-papo sobre todas as besteiras musicais que nós sempre especulamos.
Como as lembranças de tempos em que andávamos mais próximos uns dos outros, que sempre são as mesmas, mas nem por isso perdem seus encantos, alguns gostos musicais parecem imperecíveis. E é ótimo discuti-los. Até quando as gerações vão se suceder debatendo o que foi melhor: o Revolver, o Pet Sounds ou o Sgt. Peppers?
Um tentando provar ao outro com seus argumentos e o iPod ia pulando as faixas. E essas discussões são meio como as de futebol. Não adianta que ninguém vai mudar de time. E nisso tudo, o Sgt Peppers é o melhor. Ponto. O Pet Sounds é o segundo e o Revolver, o terceiro. Mas o grande barato vem quando algum de seus amigos, por muita insistência, ou até por uma certa soberba, joga luzes sobre uma faixa que até então parecia mais uma. Tudo bem, eu não me convenço NUNCA (será?) de que o Revolver é melhor. Mas, que o Areal não me leia, o papo de que "For no one" é demais grudou em algum lugar do meu sentimento e me cutucou até eu não agüentar e ir ouvi-la com atenção no dia seguinte. Tê-lo visto falar da música, sentado no canto da sala, perto da varanda, tentando puxar alguns acordes no violão para justificar a profundidade que ele via naqueles versos, me marcou. "Moleque, verso triste é aquele 'and in her eyes you see nothing/ no sign of love behind the tears/ CRIED FOR NO ONE!!!/ a love that should HAVE LASTED YEARS!!'. Uma daquelas cenas despretensiosas, que às vezes, se leva uma vida inteira e não se esquece.
Sei que aquilo tudo cutucou o Mauricio também. Na segunda-feira, quando ele passou aqui em casa para me dar carona, o Revolver já estava tocando dentro do carro. “Homenagem ao Areal”, disse ele. Horas depois, escondidos do Gustavo, via MSN, ele me mandava um link de um “For No One” no YouTube, cantado por um garoto qualquer com seu violão, em alguma parte do mundo. O violão, que em outros tempos teria um adesivo de uma banda qualquer, trazia a maçã da Apple colada no tampo. Algo pode ser mais pop que isso?
Poucas horas depois, o vídeo do Mauricio tocando, meio de qualquer jeito, “For no one” já tinha ido cair na internet.
De certa forma, o vídeo dele eterniza, de novo, aquela nossa conversa. Graças a isso tudo, eu vi milhares de vídeos de “For no one” na internet de segunda-feira pra cá. O meu favorito é um em que o Paul pigarra e ainda faz uma gracinha vocal, com sua típica assinatura melódica no “when all the things” do verso “there will be times when all the things she said will fill your head”.
No caso de agora, o lance é falar da congregação e da leveza que uma semana pode ter depois de uma boa conversa com velhos amigos sobre antigos gostos musicais. No último fim-de-semana, junto com os queridíssimos brothers Gustavo Areal e Mauricio Cascardo, aqui em casa, rolou um longo bate-papo sobre todas as besteiras musicais que nós sempre especulamos.
Como as lembranças de tempos em que andávamos mais próximos uns dos outros, que sempre são as mesmas, mas nem por isso perdem seus encantos, alguns gostos musicais parecem imperecíveis. E é ótimo discuti-los. Até quando as gerações vão se suceder debatendo o que foi melhor: o Revolver, o Pet Sounds ou o Sgt. Peppers?
Um tentando provar ao outro com seus argumentos e o iPod ia pulando as faixas. E essas discussões são meio como as de futebol. Não adianta que ninguém vai mudar de time. E nisso tudo, o Sgt Peppers é o melhor. Ponto. O Pet Sounds é o segundo e o Revolver, o terceiro. Mas o grande barato vem quando algum de seus amigos, por muita insistência, ou até por uma certa soberba, joga luzes sobre uma faixa que até então parecia mais uma. Tudo bem, eu não me convenço NUNCA (será?) de que o Revolver é melhor. Mas, que o Areal não me leia, o papo de que "For no one" é demais grudou em algum lugar do meu sentimento e me cutucou até eu não agüentar e ir ouvi-la com atenção no dia seguinte. Tê-lo visto falar da música, sentado no canto da sala, perto da varanda, tentando puxar alguns acordes no violão para justificar a profundidade que ele via naqueles versos, me marcou. "Moleque, verso triste é aquele 'and in her eyes you see nothing/ no sign of love behind the tears/ CRIED FOR NO ONE!!!/ a love that should HAVE LASTED YEARS!!'. Uma daquelas cenas despretensiosas, que às vezes, se leva uma vida inteira e não se esquece.
Sei que aquilo tudo cutucou o Mauricio também. Na segunda-feira, quando ele passou aqui em casa para me dar carona, o Revolver já estava tocando dentro do carro. “Homenagem ao Areal”, disse ele. Horas depois, escondidos do Gustavo, via MSN, ele me mandava um link de um “For No One” no YouTube, cantado por um garoto qualquer com seu violão, em alguma parte do mundo. O violão, que em outros tempos teria um adesivo de uma banda qualquer, trazia a maçã da Apple colada no tampo. Algo pode ser mais pop que isso?
Poucas horas depois, o vídeo do Mauricio tocando, meio de qualquer jeito, “For no one” já tinha ido cair na internet.
De certa forma, o vídeo dele eterniza, de novo, aquela nossa conversa. Graças a isso tudo, eu vi milhares de vídeos de “For no one” na internet de segunda-feira pra cá. O meu favorito é um em que o Paul pigarra e ainda faz uma gracinha vocal, com sua típica assinatura melódica no “when all the things” do verso “there will be times when all the things she said will fill your head”.
5 Opine:
putz, mtas cosiderações...
1) mto bom o texto, assim como foi a noite de sábado
2) vou ficar famosoooo!!! hahaha
3) "For No One" é a música da semana, com certeza. Agradeço ao Areal! Mas "Real Love" tá chegando lá tb hein, quem sabe semana q vem?!
4) Youtube é A parada!
5) Receber elogios inesperados da EX via blog de outras pessoas? hahahaha a internet é sinistra mesmo!
Valeu!
For no one é uma MERDA!!!!!
Bom mesmo é Revolution 9!!!!!
Aleut.. ops, Areal! Rapaz, o tom é o mesmo sim, eu e Paul estamos em Dó. Agora, vc não quer q eu cante como ele, né?
Se eu conseguisse isso acho q a vida seria mais fácil, hehe
Esse Aleuto Vargas é um merda mesmo... Eu já conheço ele. O apelido dele é "Casca de Ferida"... E parece que ele é um adevogado, mas não estou bem certo disso ainda. Ele é um prego... Trabalha aqui no início da Rua da Assembléia... Eu sei quem ele é... Se eu cruzo com ele, ponho pra beber óleo fervendo!!!
Acho que já deu de piada interna, né?
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