Show :: Dado Villa-Lobos
foto: Bruno Maia
E não é que eu consegui ver o show do Dado?! Pra não parecer perseguição, não vou falar do atraso absurdo que fez com o show só começasse 1hs da manhã. No horário marcado para o show de abertura, os integrantes de The Dharma Lovers não tinham nem chegado ainda.
Afora esse abuso, que o Teatro Odisséia não parece se importar nem um pouco, o show de Dado é bom. Melhor do que eu esperava. Com as guitarras e o teclado alto, a batera cheia de Lourenço Almeida, a limitação vocal de Dado fica bem disfarçada. Ele consegue suprir isso com vontade. Ele tenta se soltar como bandleader. Ainda parece difícil pra ele, mas o caminho está sendo trilhado. Em "Faveloura Lov", Dado fica apenas com o mic na mão, sem a proteção da guitarra. Nessa hora, ele anda de um lado para o outro do palco, sem encarar a platéia. Incerto, inseguro. Tenta compensar tudo na voz, imprimindo o sarcasmo da letra de Fawcett na sua interpretação. O trabalho do ex-legião ainda é mais consistente quando envereda pelo clima de trilha-sonora. Desde o fim da Legião, Dado compôs algumas, com competência. No show, dá pra perceber que há resquícios dessa experiência em seu processo autoral.
As músicas mais lentas, nas quais a voz teria de sobressair, acabam sendo mais comprometidas. Afora as músicas-com-cara-de-trilha, o ponto alto são as mais guitarristicas. No meio das distorções, exige-se menos da técnica vocal.
A performance de cinco músicas da Legião não traz novidades. "Geração Coca-Cola" e "Conexão Amazônica" se saem bem. "Perfeição", "Eu sei" e "Montanha Mágica", não. Versão bacana foi a de "Rainy Day Women", que deu uma descontraída. Clima de jam-session. Na banda, a surpresa ficou por conta do jovem tecladista, o qual eu não lembro o nome agora. Garoto novo, que deve ter ouvindo muita Legião, também segurava bem as programações.
E não é que eu consegui ver o show do Dado?! Pra não parecer perseguição, não vou falar do atraso absurdo que fez com o show só começasse 1hs da manhã. No horário marcado para o show de abertura, os integrantes de The Dharma Lovers não tinham nem chegado ainda.
Afora esse abuso, que o Teatro Odisséia não parece se importar nem um pouco, o show de Dado é bom. Melhor do que eu esperava. Com as guitarras e o teclado alto, a batera cheia de Lourenço Almeida, a limitação vocal de Dado fica bem disfarçada. Ele consegue suprir isso com vontade. Ele tenta se soltar como bandleader. Ainda parece difícil pra ele, mas o caminho está sendo trilhado. Em "Faveloura Lov", Dado fica apenas com o mic na mão, sem a proteção da guitarra. Nessa hora, ele anda de um lado para o outro do palco, sem encarar a platéia. Incerto, inseguro. Tenta compensar tudo na voz, imprimindo o sarcasmo da letra de Fawcett na sua interpretação. O trabalho do ex-legião ainda é mais consistente quando envereda pelo clima de trilha-sonora. Desde o fim da Legião, Dado compôs algumas, com competência. No show, dá pra perceber que há resquícios dessa experiência em seu processo autoral.
As músicas mais lentas, nas quais a voz teria de sobressair, acabam sendo mais comprometidas. Afora as músicas-com-cara-de-trilha, o ponto alto são as mais guitarristicas. No meio das distorções, exige-se menos da técnica vocal.
A performance de cinco músicas da Legião não traz novidades. "Geração Coca-Cola" e "Conexão Amazônica" se saem bem. "Perfeição", "Eu sei" e "Montanha Mágica", não. Versão bacana foi a de "Rainy Day Women", que deu uma descontraída. Clima de jam-session. Na banda, a surpresa ficou por conta do jovem tecladista, o qual eu não lembro o nome agora. Garoto novo, que deve ter ouvindo muita Legião, também segurava bem as programações.
sobremusicatv ::
Dado Villa-Lobos - "Rainy Day Women"
Além do atraso, outro ponto fraco foi a ausência de público. Lembra que eu perguntei "Cadê o público?" ? Pois é. Escafedeu-se. O Odisséia ficou vazio. Segundo os cálculos do meu olho, menos de 100 pessoas. Se alguém ria alto na platéia, mesmo durante o show, dava pra ouvir.
E no fim, cheguei em casa agora, às 02h48. Tenho que acordar cedo amanhã.
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ficha técnica:
Dado Villa-Lobos
turnê do disco "MTV apresenta - Jardim de cactus"
Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2006
Teatro Odisséia
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